O amor transforma vidas, mas para isso acontecer são necessárias doses diárias de reciprocidade. É um sentimento que desabrocha o que há de melhor nos seres humanos, além de conectá-los de forma natural entregando para os envolvidos um turbilhão de afetos.
Migalha não é amor, não devemos lutar para entrar na vida de alguém, o processo precisa acontecer naturalmente. A insistência nem sempre é uma boa companhia podendo minar a relação a ponto de torná-la monótona. Ou mergulha junto, ou fica na superfície.
Não basta conhecer a pessoa certa se o momento não é o ideal. Para se relacionar com o outro é importante estar com o coração leve e livre. É imprescindível se dedicar e alimentar o amor para que ele possa se fortalecer no dia a dia. É dessa forma que se constrói e mesmo depois de edificado ainda necessita de cuidados, caso contrário um vendaval de intrigas e insatisfações pode derrubá-lo.
O amor não deve ser cobrado, ou até mesmo implorado. Quando isso acontece, simplesmente, não é amor, mas algum tipo de obsessão capaz de levar o ser humano à ruína. A vida é tão breve, como uma chama que a qualquer momento apaga. O impulso de aproveitá-la pode confundir as pessoas fazendo com que enxerguem o sentimento onde não existe tempo e nem espaço para ele.
O amor é como um rio que nasce dentro de nós, corre pelas veias e deságua na liberdade pulsante do coração. O amor não nos prende, tampouco sufoca, liberta!
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