Somos como as casas, a parte externa tem uma aparência, mas é no interior que a faxina precisa ser feita. Nos preocupamos tanto com a imagem, em se arrumar por fora, que acabamos esquecendo de nos organizar por dentro. Cuidamos do corpo, da pele, dos cabelos, procuramos nos vestir bem e, assim, apresentamos para a sociedade uma figura que, muitas vezes, não está em harmonia com a essência.
Nem sempre a alegria se faz presente, há momentos em que um vazio insiste em habitar no coração, mas preferimos ocultar a tristeza, afinal de contas, ninguém precisa saber o que se passa dentro de cada ser humano, por isso é interessante fazer uma limpeza na alma. A aparência não pode chamar mais atenção do que a essência, até porque a primeira, muda com o tempo, já a segunda, é o que nos move, o que nos torna diferentes.
Mas como fazer esta faxina? Cada um sabe dos seus problemas, das suas inquietações, o ideal é amenizar aos poucos, visto que ninguém acaba com as angústias num passe de mágica. O que não podemos é deixar que os sentimentos que possam interferir em nosso humor acionem gatilhos abrindo passagem para o baixo astral. Por mais que a vida teime em nos apresentar contratempos, é necessário não deixar que causem interferências nas nossas ações, lembrando que elas podem ser boas ou ruins, só depende de nós, por isso é indispensável plantar afetos na terra fértil do coração.
De que adianta deixar a beleza estampada, enquanto tristezas correm nas veias? É preciso manter o equilíbrio. Lembre-se: a mudança começa de dentro pra fora, o melhor de cada ser não está visível aos olhos, é o que toca a alma. Isso não significa que você não possa se arrumar, mas sim, que antes de tudo é imprescindível manter o espírito em paz. É o que torna a vida mais leve e mais bonita.
댓글