Em algum momento da vida você já parou na frente de um espelho e encarando as janelas do próprio olhar fez a seguinte pergunta: “quem sou eu?” Esperando que o reflexo pudesse lhe dar a resposta. A verdade é que a solução que tanto buscamos dificilmente vamos encontrar fora, tampouco diante da imagem refletida, pois o espelho não sente as nossas dores, não sabe dos nossos anseios. Não é o externo que nos dá as respostas, mas sim o interno, o que carregamos no coração.
Podemos falar diversas coisas da boca pra fora e gritar o quanto somos maravilhosos, ou até mesmo usar as redes sociais para se “autopromover”, porém palavras podem ser jogadas ao vento e, na internet, nem sempre o que é postado é verdadeiro. Somos como um coração, que às vezes bate acelerado, dependendo do momento, lentamente, e isso reflete nas atitudes. Não conhecemos as pessoas pelo semblante, mas sim pelas ações praticadas por elas.
Se carregamos angústias e sofrimentos, isso não quer dizer que a desumanidade esteja fazendo morada em algum canto da alma, mas sim que precisamos curar as nossas feridas. Por outro lado, se o que temos no coração é crueldade, certamente é o que será cultivado fazendo com que a pessoa plante o mal a ponto de afetar aqueles que estão ao seu redor, além de fazer com que maldade cruze fronteiras. Mas se o que carregamos é amor, isso faz de nós seres humanos, lembrando que a humanidade mora nas atitudes nos levando para o caminho da evolução.
Cada ser é diferente e isso nos torna únicos. Ninguém é perfeito, podemos cometer erros e correr atrás do prejuízo para acertá-los. Somos o que carregamos no coração, por isso é necessário escutá-lo. A resposta vive dentro de nós, e ela pulsa conforme agimos nos conduzindo para uma estrada bifurcada, de um lado, o bem, do outro, o mal, só cabe a nós escolher qual desses mundos desbravar.
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