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Faz parte mudar o percurso

Foto do escritor: Romila AmaralRomila Amaral


Prolongar ciclos desgastantes faz mal e traz consequências negativas. O sentimento de insatisfação toma conta e a pessoa vai deixando de desfrutar a vida, perdendo o interesse de fazer planos, de realizar sonhos e de passar bons momentos ao lado dos seus. Os projetos pessoais começam a ficar de lado no momento em que o ser humano se limita e insiste em algo que não tem futuro e que só traz dor e sofrimento.


Razão e emoção entram em conflito. A cabeça compreende que, muitas vezes, o melhor caminho é sair de cena, desviar o pensamento e buscar se dedicar a cuidar de si, da mente machucada pelas lembranças que insistem em voltar no tempo. Já o coração, morada de afetos, geralmente não consegue lidar com finais que não sejam felizes, procura alternativas e tenta de todas as formas fazer com que dê certo, sem perceber que o ponto final cumpriu sua missão.


Em um primeiro momento é sempre difícil encerrar um ciclo, temos a mania de ficar prolongando, esperando que num passe de mágica tudo volte a ser como antes, porém nem sempre o nosso desejo é atendido. O tombo é necessário para que possamos nos levantar com as energias renovadas e prontos para novas experiências.


Precisamos passar pela fase do luto, das lembranças que nos enchem de saudade, isso faz parte do processo, o que não podemos é cair na tentação de olhar pra trás e se agarrar em esperanças que são frutos da nossa imaginação. A vida é breve demais para insistirmos em algo que não vai dar certo.


Olhe para o que passou, mas de outra maneira, todas as situações sempre trazem aprendizados para que possamos enxergar as coisas de outra forma, com mais maturidade. Devemos investir naquilo que realmente faz sentido, que não nos causa sofrimento, mas sim que enche de alegria, que tira da zona de conforto, que nos desafia a abrir os horizontes e explorar novos caminhos. Mudar o percurso faz parte, traz segurança e paz de espírito.

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