Nem todos os dias a gente está produtivo e inspirado. Não é sempre que a gente está bem. Não conseguimos (e nem precisamos) ser forte o tempo inteiro. Somos feitos de carne, osso e sentimentos. E justamente por não compreendermos que não somos uma máquina, com o mesmo rendimento sempre, que nos frustramos facilmente. Parece que não somos suficientes só porque algo não saiu conforme o nosso planejado. Fazemos birra, querendo desistir de tudo por causa de um dia cinzento, que o percentual foi menor que o anterior.
Aí fora normalizaram o “tudo bem não estar bem”, mas só na teoria. O “é sobre isso e está tudo bem” ganhou a boca do povo, mas na prática ninguém nos entende, ninguém percebe que o nosso melhor não é o mesmo todos os dias. E está tudo certo. Somos muito mais do que a lista de coisas que a gente precisa cumprir. Somos as batalhas diárias que a gente vence. Somos as cicatrizes que surgem no meio do processo. Somos o que renunciamos para ir em busca de nossos objetivos.
Talvez tenha ficado "meia-boca", mas esse foi o texto que deu para fazer hoje. Foi o melhor que consegui produzir neste dia. E tudo bem. Não vou me culpar se o assunto poderia ter sido outro ou se eu poderia ter utilizado outras palavras para escrevê-lo. Que ele sirva como um abraço consolador para te dizer que não tem problema nenhum se hoje você não conseguiu dar conta de tudo. Pelo contrário, que possamos comemorar cada conquista e cada atividade realizada. Que possamos parar de reclamar por não dar conta de tudo e começar a reconhecer o esforço por dar conta de tanto.
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