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Coluna de Sexta - 16/09/2022: E agora, José?

Foto do escritor: Gustavo Tamagno MartinsGustavo Tamagno Martins

Charge: Cazo

Em menos de 20 dias, os brasileiros irão às urnas e, assim como muitos seres pensantes e preocupados em exercer a cidadania com responsabilidade, evoco a célebre frase do Drummond: “e agora, José?”. Em vez de escolher o mais capacitado e o melhor preparado para governar o país, nessa votação precisamos decidir qual é o “menos pior”. Sem falar na polarização que se encontra: uns votam no candidato A porque não querem que o candidato B ganhe. E os que jamais querem ver o candidato A no poder, vão de B. Não querem nem escutar se ambos têm alguma proposta que não seja só mais uma utopia. E os demais candidatos, por mais bons projetos que tenham, ficam só de coadjuvantes nessa briga política.


Como todos nós estamos inseridos neste cenário, não preciso contextualizar, mas trago alguns pontos a se pensar. Para ir até o mercado, precisamos preparar o nosso emocional (e o bolso, logicamente) para vislumbrar os preços subindo na velocidade da luz e sair com o carrinho cada dia mais vazio. Para viver em sociedade com equilíbrio, o bom precisa ir ao psicólogo para lidar com os traumas que o mau faz.


“Será que agora melhora?”, perguntam. Não perco a esperança de encontrar pessoas boas, pois ainda existem algumas… mas melhorar? Como? O homem reclama dos estragos que os fenômenos naturais e as condições climáticas causam, enquanto polui o ar e o solo, desmata as florestas, joga lixo no chão e nem se preocupa em economizar a água. O ser humano está cada vez mais egoísta e desumano, enquanto os animais, que agem instintivamente, nos brindam com cenas de amor e solidariedade entre eles. As pessoas reclamam dos governantes, mas não querem ouvir falar de política e votam em qualquer um que aparecer. Os poderosos atacam os jornalistas quando deveriam apresentar soluções para os problemas.


Será que melhora? E agora, José? Seja o que Deus quiser!

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